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Começamos nos campos de várzea. O faroeste do futebol. Como age o homem da lei na terra sem lei? “A várzea é diferente do profissional: tem que ter malandragem”. Essa frase é de Alexandre Rogério Marques. Ex-árbitro de futebol com 1656 participações em jogos. Teve a carreira encerrada prematuramente por problemas de saúde. Enquanto ativo como comandante das partidas, sabia todos os segredos de como sair ileso, de cabeça erguida, do campo de várzea. Ele detinha o código, a letrinha miúda da embalagem, a antiga “manha” para enfrentar os desafios do campeonato amador.Por começar tardiamente na arbitragem, aos 38, não conseguiu a ascensão que desejava, mas apitou esse absurdo número de jogos. Esteve mais em campo do que Pelé. Imagine então quantas vezes assoprou o apito. Essa conta ele infelizmente não fez. A dúvida que o aflige atualmente, aos 51, é o quão longe teria ido se tivesse começado jovem, na flor da idade.